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domingo, 30 de agosto de 2015

O que é Deficiência Intelectual?

Na rotina das escolas, muitos professores tendem a fazer uma confusão entre alunos com  graves dificuldades de aprendizagem e aqueles com Deficiência Intelectual. Este texto abaixo, retirado do site da APAE - SP dá uma visão bem clara sobre Deficiência Intelectual:

sábado, 29 de agosto de 2015

Atuação do Psicólogo nas escolas

Para entender melhor sobre Avaliação Psicológica e suas implicações no contexto escolar:

Avaliação psicoeducacional


É um conjunto de procedimentos realizado no contexto escolar com o intuito de investigar o processo de ensino e aprendizagem para entender a origem dos problemas de aprendizagem do aluno e propor intervenções pedagógicas. Desta forma, entende-se que o processo de avaliação psicoeducacional no contexto escolar deve oferecer informações relevantes para conhecer as necessidades dos alunos seu contexto escolar, familiar e social bem como subsidiar mudanças na ação pedagógica do professor, na gestão escolar e oferta de serviços e apoios especializados.

Função do Psicólogo Escolar


O Psicólogo Escolar analisa e intervém em todos os setores do sistema educacional que participam do processo de ensino-aprendizagem (currículo, relação professor-aluno, comunidade escolar, entre outros), realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente. A participação do Psicólogo na equipe multidisciplinar é fundamental para respaldá-la com conhecimentos e experiências científicas atualizadas na tomada de decisões de base, como a distribuição apropriada de conteúdos programáticos (de acordo com as fases do desenvolvimento humano), seleção de estratégias de manejo de turma, apoio ao professor no trabalho com a heterogeneidade presente na sala de aula, desenvolvimento de técnicas inclusivas – para alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou comportamentais, programas de desenvolvimento de habilidades sociais, e outras questões relevantes no dia a dia da sala de aula, nas quais os fatores psicológicos tenham papel preponderante. Para isto o Psicólogo Escolar desenvolve atividades direcionadas com alunos, professores e funcionários, e atua em parceria com a coordenação da escola, familiares e profissionais que acompanham os alunos fora do ambiente escolar. Age em duas frentes: a de prevenção e a de intervenção que propõe mudanças. Dessa forma, contribui para o desenvolvimento cognitivo, humano e social de toda a comunidade escolar.

Avaliação Pedagógica

Propõe-se fundamentalmente a verificar a compatibilidade entre o nível de desempenho da criança na escola e a sua faixa etária e/ou escolaridade, em especial nas áreas de leitura, escrita, matemática e habilidades correlatas. Busca ainda analisar as atitudes da criança frente à escola e à aprendizagem, identificando os fatores etiológicos, as competências ou as inabilidade que facilitam/interferem no processo de aprender.

Avaliação Psicológica

Constitui um processo de avaliação de habilidades intelectuais ou cognitivas, grafomotoras e de características de personalidade. O objetivo principal é detectar as capacidades cognitivas e afetivas do indivíduo, as suas dificuldades e conflitos de personalidade, bem como as defasagens funcionais de ordem neuromaturativa e/ou de base biológica. (Cunha, 2000). Caracteriza-se pelo uso de instrumentos psicométricos e projetivos, que são os testes neuropsicológicos e psicológicos, cuja aplicação e levantamento obedecem a dados normativos. Os aspectos psicológicos da aprendizagem normal e os sinais patognomônicos de transtornos da aprendizagem são investigados e detectados na entrevista de anamnese e nos testes psicológicos.


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Autismo, como tirar a fralda?

Nas minhas intervenções nas escolas, um dos assuntos que deixam as mães de crianças com Espectro Autista, é o desfralde.
Este é um texto muito interessante, retirado do blog Club Materno.

Antes de iniciar o desfralde, precisamos identificar qual a maior dificuldade para isso. Algumas crianças não gostam porque o banheiro é gelado, ou por medo, ou por não querer entrar em banheiros diferentes (fora de casa). No meu caso, a única dificuldade era a falta da percepção de estar molhado ou de estar com vontade de usar o banheiro.
Por onde eu começo?
Primeiro cronometrando as “escapadas” de xixi e cocô. Anote todos os horários durante um dia inteiro. Se for necessário deixá-lo sem fralda neste dia para conseguir marcar melhor, paciência.
desfralde2Durante alguns dias, acostume-o com o banheiro. Você pode fazer com que ele jogue a fralda suja na lixeira ou o conteúdo na privada. Coloque-o sentado no vaso de vez em quando para que se acostume com a temperatura e com o cheiro do ambiente.
Torne o banheiro um lugar mais agradável possível para ele. Se ele gosta de dinossauros, cole figurinhas, deixe um livrinho que ele goste ao alcance. Coloque um banquinho e um adaptador no assento para que ele consiga subir sozinho. Estimule a independência. Certamente ele ainda não consegue se vestir, então é também um estímulo para que ele tente erguer a calça sozinho.
Quando ele estiver seguro em usar o banheiro, retire a fralda. Compre cuequinhas/calcinhas de algum personagem que ele goste. Daqui pra frente não vale desistir.
Confira nas suas anotações de quanto em quanto tempo terá que levá-lo ao banheiro. No início eu levava de 15 em 15 minutos (haja paciência!). Não pergunte, simplesmente diga “hora do xixi” e leve-o ao banheiro. Tente usar sempre as mesmas palavras quando for levá-lo, para que ele se acostume. Se possível, utilize também uma imagem. Pode ser uma foto ou desenho, algo que o faça lembrar do banheiro.
Não torne as idas ao banheiro maçantes, um castigo. Se ele só conseguir ficar 10 segundos, deixe-o sair.
Sempre que ele fizer o xixi ou o cocô no vaso, lhe dê uma recompensa. Pode ser só um elogio, ou cócegas, algo que o deixe feliz. Não repreenda as escapadas (que certamente serão muitas), apenas coloque uma roupa limpa e mantenha o ritmo.6632213_f260
Se a criança estiver indo para a escola, comunique-os de suas ações e passe orientações de como proceder. A rotina do banheiro de ser igual, inclusive no que se refere às palavras e/ou imagens.
Com o passar dos dias, você pode ir diminuindo as idas ao banheiro e aumentando um pouco o tempo de permanência lá.
Depois de 6 meses, meu filho pediu pela primeira vez para fazer xixi. Hoje ele está com 3 anos e 9 meses. Pede algumas vezes, outras vai sozinho até o banheiro. Eu fico atenta e percebo quando está se segurando, apertando o pipizinho. Ainda acontecem muitas escapadas. Quase todos os dias. Mas mantenho o foco e a paciência.
Uma criança típica acostuma-se a usar o banheiro em uma ou duas semanas. Eu fiquei nesta batalha por pouco mais de ano. Então, não desanime! Se eu consegui, acredito que qualquer um também conseguirá!

Texto Publicado no blog Club Materno

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Dia do Psicólogo

         No dia 27 de agosto é comemorado o dia do Psicólogo no Brasil. Esta data é celebrada devido a regulamentação da profissão em 1964, através da Lei 4.119/64. Portanto, nós psicólogos devemos estar sempre atentos às responsabilidades inerentes a nossa profissão. Estudar os fenômenos da mente e do comportamento humano, orientar as pessoas a enfrentar suas dificuldades emocionais e ajudá-los a manter um equilíbrio entre razão e emoção, enfim ser agente de transformação na vida das pessoas é uma missão difícil que perpassa também pelo autoconhecimento do próprio profissional de Psicologia. Um cuidar de si para cuidar do outro. 
         Pela primeira vez, nossa categoria se reuniu em um jantar, proporcionado pela Prefeitura Municipal de São Félix do Xingu e Secretaria Municipal de Educação, para comemorar o dia do Psicólogo. Ficou a promessa de mais momentos agradáveis como esse para nos fortalecer e motivar nossa atuação em uma região muito rica e que necessita do nosso trabalho.

    




terça-feira, 25 de agosto de 2015

Dica de Atividades: Espaços


 Esses módulos foram criados para crianças com Necessidades Educativas Especiais, principalmente para aquelas com Espectro Autista. Cada criança tem seu próprio espaço e pode ser usado também em bibliotecas para qualquer aluno, criando um espaço seguro e tranquilo para atividades de concentração e atenção.






Ensinando sobre o Espaço Pessoal com a Dinâmica da Dança do Jornal:




Usar a fita crepe colorida para separar espaços: Manter a organização e senso espacial.



Usando também formas geométricas para organizar o espaço de cada aluno.



segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Encontro Pedagógico sobre "TEA (Transtorno do Espectro Autista)"

Em continuidade ao Projeto de Inclusão e Saúde Mental nas Escolas, no dia 24/08 foi realizado o segundo encontro pedagógico sobre "Transtorno do Espectro Autista", promovido pela SEMED.  A reunião teve como palestrante a Psicóloga da SEMED, Adriana Castro, e contou com a presença de aproximadamente 43 pessoas, entre eles, coordenadores e professores das escolas municipais e Centros de Educação Infantil da Secretaria Municipal de São Félix do Xingu. 

Agenda do Evento:8:00 às 12:00 h.
Local: Praça CEUs

1. O que é TEA?
2. Síndromes associadas
3. Diagnóstico
4. Tratamento
5. Intervenções na Escola
6. Relato de Pais
7. Referências Bibliográficas
Bônus: Videos, filmes, sites sugeridos





Os participantes reuniram-se para fazer estudos de caso e sugerir intervenções na escola:





Participação de Pais de alunos de crianças com diagnóstico de TEA:









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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Encontro Pedagógico sobre o "TDAH e a Escola"


     No dia 19/08 iniciou-se a primeira fase do Projeto de Inclusão e Saúde Mental nas Escolas, elaborado pela psicóloga Adriana Castro, da Secretaria Municipal de Educação do município de São Félix do Xingu. Um dos objetivos desse programa é implementar modelos de capacitação para auxiliar educadores a identificar problemas emocionais e comportamentais e fazer encaminhamentos mais assertivos para serviços especializados de saúde, através de um sistema de detecção/avaliação precoce. 
     O Encontro Pedagógico sobre "TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e a Intervenção na Escola" abordou sobre a inclusão de alunos diagnosticados com este transtorno.  No encontro, estiveram presentes os coordenadores e alguns professores das escolas municipais de Ensino Fundamental e Centros de Educação Infantil e professores das salas de recursos multifuncionais do AEE, com o objetivo de apresentar ao educador um conjunto de conhecimentos sobre o tema. Entretanto, não se espera que educadores façam diagnósticos, já que possuem a árdua tarefa de transmitir conhecimentos aos seus alunos, mas sim, empoderar o profissional na sua prática.
  O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade e é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado.
     Embora alguns acreditem que é um transtorno "inventado", o TDAH é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola. infelizmente, no Brasil, os  alunos com TDAH não foram contemplados pela Política Nacional de Educação Especial do MEC como os alunos com Necessidades Educativas Especiais. Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui.

Agenda do Evento: 8:00 às 12:00 h.
1.O que é o TDAH?
2.O processo diagnóstico do TDAH
3.Critérios diagnósticos
4.Números
5.Tratamento
6.Estudo de caso
7. Depoimento de pais.





Os participantes usaram a técnica de Role Play (dramatização) para sugerir intervenções aos alunos com TDAH nas escolas.




terça-feira, 18 de agosto de 2015

Reunião de Pais na Educação Infantil

Os primeiros anos de vida marcam um período de intenso crescimento e desenvolvimento e portanto muitos estímulos são necessários para que as crianças cresçam de forma saudável. Com o objetivo de dar mais atenção a Educação Infantil na fase da Primeira Infância, nesta semana, foram realizadas Reuniões de Pais nas creches municipais para fomentar parcerias entre a Escola e Família. 
Estes encontros também fazem parte da articulação entre a Educação com a rede de apoio: Saúde e Assistência Social, através do Programa Saúde na Escola. Contou com a participação da Enfermeira da SEMSA, Marinalva Coelho, a médica da UBS Camila, a Psicóloga Adriana Castro, da SEMED e Coordenadora da Educação Infantil, Ana Paula. 
A pauta da reunião incluiu também assuntos como:


  • Orientações aos pais para fazerem o possível para não mandar seu filho doente para a escola, já que há o risco de contaminar as outras crianças é grande, além de expor a pegar uma coisa diferente, por estar debilitado. 
  • Encaminhamento destas crianças às UBS (Unidade Básica de Saúde) da área de abrangência da sua residência, quando a criança estiver doente para garantir um atendimento médico adequado e suporte necessário, no caso da mãe precisar de atestado médico para cuidar melhor de seu filho e justificar a ausência no trabalho.
  • Necessidade de estimulação dos pais para garantir um melhor desenvolvimento da criança através de hábitos como leitura para os pequenos, estabelecimento de uma rotina diária com horários e atividades fixas como: hora do almoço, de brincar, banho, jantar, dormir, etc.
  • Autorização dos pais para adicionar sachê de micronutrientes para fortificar a alimentação infantil.








Ao longo da primeira infância, toda a atenção deve ser dada para assegurar o melhor ambiente e vivências. A qualidade de sua alimentação, o vínculo com quem cuida dela, a responsividade da relação, tudo isso será importante ao longo de toda a primeira infância. Mas quanto menor é a criança, mais importante.
Cada família lida com diferentes circunstâncias e opções, mas as decisões dos pais no que se refere a esta fase são fundamentais. Quanto tempo será alocado para ficar com os bebês? Onde e com quem a criança ficará quando não estiver com os pais? Estas escolhas têm enorme peso para determinar o desenvolvimento, em cada criança, da capacidade de se realizar e ser feliz ao longo de toda a sua vida. Muito mais peso, aliás, do que qualquer outra escolha de escola, faculdade ou pós-graduação.









domingo, 16 de agosto de 2015

Ame, não importa o quê.




Esta é simplesmente uma das palestras mais lindas que eu já assisti. Andrew Salomon, um escritor americano sobre cultura, política e Psicologia, autor de "O demônio do meio-dia: Uma anatomia da depressão", faz um discurso emocionante no evento da TED Talks, sobre a perspectiva de mães em relação aos seus filhos especiais e coloca sua experiência pessoal como escritor e pai de uma família diferente dos padrões. Impossível não se emocionar com ele.

Este é um livro muito interessante para quem quer saber de forma mais realista sobre depressão e está na minha Lista de Desejos. Ainda não comprei porque estou com uns 6 livros na fila da minha prateleira para ler.




quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Técnicas de relaxamento

Algumas dicas de relaxamento para serem usadas em situações de estresse, ansiedade e até no contexto escolar para professores, alunos e equipe de apoio.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Palestra atuação do Psicólogo Escolar para alunos da UNOPAR



A convite da professora Claudia Martins, tutora da turma de Pedagogia, segundo semestre da UNOPAR, fiz uma participação da Aula Atividade sobre a atuação do Psicólogo no contexto Escolar. 

  O tema sobre pareceu interessar a maioria dos alunos, onde surgiram vários questionamentos sobre a atuação e a importância do profissional de Psicologia nas escolas públicas e a falta de disponibilidade de vagas para mais psicólogos atuarem na Secretaria Municipal de Educação do município com uma grande extensão territorial e muitas escolas públicas na zona rural e urbana.





Uma curiosidade: Cláudia foi a primeira professora de meu filho, Arthur, hoje prestes a completar 13 anos.